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Avaliação crítica do blog


No inicio deste ano lectivo, nós iniciamos este blog no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia. O objectivo era colocar postagens sobre matérias abordadas nas aulas, assuntos interessantes relacionados com os temas em estudo e/ ou que fossem da nossa própria iniciativa e aumentar o nosso conhecimento científico através da exploração do blog, nomeadamente na sua apresentação.
No começo deste blog tivemos muitas dificuldades em o por como queríamos, uma vez que era uma experiencia nova, sobre a qual não tínhamos nenhum conhecimento que nos permitisse fazer do blog a imagem que possuíamos dele. Fomos “estudando-o” e aos poucos e poucos fomos tornando o nosso primeiro blog com a apresentação actual. Apesar de termos sido deparadas com bastantes dificuldades, podemos dizer que cumprimos minimamente o objectivo inicial, pois aprendemos a trabalhar com um blog e para além disso aprofundamos o nosso conhecimento sobre matérias importantes.
Como grupo, sentimo-nos satisfeitas por termos conseguido dar ao nosso blog uma imagem parecida à que tínhamos dele. No entanto, temos noção de que ainda existe muita coisa para desenvolver, nomeadamente no que diz respeito às funcionalidades do blog.
Como não possuíamos muito tempo para explorar o blog, não conseguimos descobrir todas as suas funcionalidades de maneira a torná-lo mais atraente para os visitantes e para que mais pessoas se interessassem sobre os assuntos nele expostos.
Ainda assim, tiramos da realização deste blog uma mais-valia, pois permitiu aumentar a nossa cultura geral, aprendendo novas experiências que nos permitirá no futuro obter um maior sucesso na sociedade em que vivemos. A iniciativa de realização de blogues devia ser adoptada por mais pessoas, uma vez que as vantagens são numerosas.

Modificações nas postagens

Postagens modificadas:

* Ângulo de atrito;
*Ciclo das rochas;
*Glossário de Biologia;
*Lamarkismo, Darwinismo e Neodarwinismo;
*Clonagem;
*Simbiose;
*Reprodução sexuada nas plantas;
*Crescimento das populações;
*Dados que apoiaram a formação da teoria de Darwin;
*Postagem relativa à diferença entre a trombose e um AVC.

Qual o valor da porosidade da areia?

Procedimento experimental utilizado na primeira tentativa:

Numa proveta, colocou-se 100 ml de areia, mexendo-a o menos possível.
De seguida, adicionou-se à areia, água lentamente utilizando uma proveta.
Anotou-se a quantidade de água utilizada.
Registou-se o volume de areia, após adicionar-se a água.


Cálculo da porosidade:

P= (25:94) *100= 26,6%

Observações:

Valores iniciais

Valores finais

Volume de água

100ml

35ml-10ml=25ml

Volume de areia

100ml

94ml

Conclusão:

Os valores de porosidade obtidos pela turma nesta experiencia foram muito diferentes, pelo que houve a necessidade de tentar encontrar o erro e realizar uma nova experiencia.
Os diferentes valores de porosidade podem ter-se devido à variação da quantidade de água, da quantidade de areia, da variação das dimensões dos sedimentos, dos volumes dos recipientes serem diferentes e do facto de ter sido utilizada água em abundância.

Procedimento experimental utilizado na segunda tentativa:

Colocou-se num goblé 60ml de água destilada.
Noutro goblé colocou-se 200ml de areia.
Adicionou-se a água à areia e registou-se as observações.

Cálculo da porosidade:

P= (51:183,3) *100=27,82%

Observações:

Valores iniciais

Valores finais

Volume de areia

200ml

200ml-16,7ml=183,3ml

Volume de água

60ml

60ml-9ml=51ml

Conclusão:

Nesta segunda tentativa, os resultados obtidos pela turma já apresentavam valores muito próximos uns dos outros, passando de um erro de 21% na primeira tentativa, para um erro de 5% na segunda tentativa, o que significa que alguns dos erros cometidos na primeira tentativa, já não foram cometidos na segunda tentativa.

Que processos intervêm na formação de minerais?

Tabela com desenvolvimento dos minerais

Condições

Temperatura

Velocidade de arrefecimento

Grau de desenvolvimento dos cristais

Textura

Água fria

Temperatura baixa

Muito rápida

Nada desenvolvidos

Vítrea

Ambiente

Temperatura ambiente

Rápido

Pouco desenvolvidos

Intermédia

Em cortiça

Temperaturas elevada

Lento

Muito desenvolvidos

Cristalina



Conclusão:


Com a realização desta actividade prática podemos concluir que a temperatura, o tempo, a agitação do meio em que os cristais se formam e o espaço disponível interferem na formação de minerais e que a temperatura interfere no arrefecimento dos cristais. Através da experiência com a água fria verificou-se que o arrefecimento foi muito rápido e que por isso os minerais apresentavam uma textura vítrea. Pelo contrário, com a cortiça verificou-se que o arrefecimento já foi lento e que por isso os minerais apresentavam uma textura cristalina. Assim, conclui-se que quanto mais rápido for o arrefecimento dos cristais menor é o desenvolvimento deles, ou seja que apresentam uma textura vítrea e que quanto mais lento for o arrefecimento dos cristais maior é o seu desenvolvimento, ou seja, que apresentam uma textura cristalina. Se o arrefecimento ocorrer à temperatura ambiente, os minerais apresentam uma textura intermédia.

Apesar de com esta actividade prática termos chegado a estas conclusões, convém ter em conta que as condições em que decorreram as experiências do trabalho prático são diferentes daquelas que ocorrem no interior da Terra, visto que a composição dessas substâncias são diferentes da composição do magma

Glossário de Biologia

Aberração cromossómica - Qualquer anormalidade numérica ou estrutural do cromossoma.

Albinismo vegetal - Doença genética recessiva na qual deixa de ser sintetizada a clorofila.

Albino - Indivíduo portador de albinismo vegetal.

Alelo - Genes que ocupam o mesmo lucos em um par de cromossomas homólogos. Os alelos são formas alternativas de um gene.

Alelo composto - Expressão utilizada para descrever os casos onde estão presentes dois alelos mutantes diferentes aocontráriode um normal e outro mutante.

Alogamia - polinização cruzada.

Amido – polissacarídeo de reserva dos vegetais superiores.

Amorfa - sem forma definida.

Ancestral comum - um antepassado compartilhado por duas ou mais linhagens de taxa.

Anáfase - a fase da mitose ou meiose em que os cromossomas começam a migrar para os pólos opostos da célula a partir do alinhamento equatorial.

Androceu - conjunto dos órgãos masculinos da flor.

Angiosperma - grupo de plantas floríferas que produzem sementes no interior do pericarpo.

Anomalia - anormalidade, irregularidade.

Antera - conjunto dos órgãos que representam a porção masculina ou androceu, no caso das Orchidaceae, o assoalho da antera, clonando, polinário, rostelo, tecas e a capa da antera.

Biocenose ou comunidade - é o conjunto de populações de diversas espécies que habitam uma mesma região num determinado período.

Biodiversidade – é a variedade de vida no planeta incluindo: a variedade genética dentro das populações e espécies; a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos; a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.

Biologia Molecular - é a ciência que estuda os seres vivos e os fenómenos vitais em relação às propriedades da sua estrutura molecular.

Biosfera – faixa da Terra onde toda a vida, seja ela animal ou vegetal, ocorre. Esta faixa inclui a superfície da Terra, parte do subsolo, mares, oceanos, rios, lagos, e uma parte da atmosfera.

Biótopo - área física na qual os organismos adaptados a ela e as condições ambientais se apresentam praticamente uniformes.

Cariótipo - grupo de características utilizadas para identificar um jogo cromossómico particular.

Carotenóides -
pigmentos acessórios que participam na fotossíntese responsáveis pelas cores vermelho alaranjadas até amarelas.


Carpelo - conjunto de órgãos que compõem o gineceu.

Categoria - nível ocupado por um taxon na hierarquia de Lineu (espécie, ordem, subclasse ou phylum).

Células sexuais - o mesmo que gâmeta. O conjunto de células originadas durante o final da gametogénese e cada uma delas possui a metade da carga cromossómica.

Células somáticas - o conjunto normalmente diplóide das células que compõem o indivíduo a partir do zigoto, excepto os gâmetas.

Celulose - polissacarídeo estrutural das plantas.

Centrómero - ponto de heterocromatina onde se juntam os braços dos cromossomas replicados, através da constrição primária.

Cito genética - estudo dos cromossomas e as suas técnicas de visualização e classificação morfológica.

Cladística - a Sistemática Filogenética no qual se adicionam os postulados da análise cladística.

Clado - do grego klados que significa ramo. Um grupo monofilético em um cladograma.

Cladograma -
diagrama em forma de árvore que mostra as relações filogenéticas entre clados ou ramos.


Classificação - acção de ordenar os seres vivos em grupos, ou seja, distribuí-los por categorias em função das relações de parentesco.

Clone - todas as diversas manifestações vegetativas (divisões, propagação meristemática, etc.) de uma única planta de orquídea, cultivada originalmente de uma só semente. Uma linhagem celular proveniente por mitose de uma única célula ancestral.

Clorofila - pigmento verde, principal responsável pela fotossíntese, que ocorre tanto em células eucarióticas das plantas superiores como também em células procarióticas.

Cromossoma - pequenas organelos microscópicas, visíveis no material nuclear das células em divisão, e que são tensamente coráveis pelos corantes básicos. São basicamente constituídos de DNA em uma estrutura de prteína.

Cromossomas homólogos – Cada par de cromossomas, um de origem materna e o outro de origem paterna.

Cromossomas somáticos – são o conjunto dos cromossomas de um indivíduo excepto os cromossomas sexuais.

Dendrograma - qualquer diagrama semelhante a uma árvore.

Diplóide - a carga cromossómica normal das células somática.

DNA - abreviatura que provém do inglês significando "desoxyribonucleic acid" (ácido desoxirribonucleico).

Dormência - período de pausa ou descanso vegetativo da planta.

Ecologia - é a ciência que estuda o relacionamento dos seres vivos entre si e com o meio ambiente.

Ecossistema - é o conjunto formado pelo meio ambiente físico (solo, água, ar) e a comunidade dos seres vivos que se relacionam com o meio ambiente.

Endosperma - tecido de reserva de energia das sementes.

Espécie - em Biologia é definida como sendo um conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si estruturalmente, fisiologicamente e bioquimicamente e que se reproduzem naturalmente, originando descendentes férteis, formando populações colonizando áreas e que possuem algum mecanismo de isolamento reprodutivo para evitar o cruzamento entre as espécies aparentadas.

Evolução - é a ciência que se ocupa dos processos que geram mudanças ao longo das linhagens dos seres vivos.

Fenótipo - conjunto dos genes que se expressam em um único indivíduo. O fenótipo é responsável pelos caracteres que podem ser vistos ou detectados indirectamente e reflecte a aparência do indivíduo, ou sejssão de qualquer gene como característica física, bioquímica ou fisiológica.

Filogenia - denominação do padrão de relações e parentesco dos organismos.

Filogenia molecular - classificação filogenética dos organismos segundo as suas características moleculares, tipicamente baseada nas sequências dos aminoácidos das proteínas ou nas sequências dos nucleotídeos do DNA, ou até mesmo em compostos ou grupos de compostos exclusivos de uma espécie ou um grupo de espécies. Muito do material actualmente pesquisado encontra-se nos plastídeos, mitocôndrias e no genoma nuclear.

Filograma - é uma árvore que mostra relações genealógicas entre organismos.

Fito - hormonas - são hormonas vegetais compostos de moléculas produzidos em várias regiões da planta e que normalmente agem em concentrações muito baixas em outras regiões ou tecidos cuja função é o início, término, aceleração ou retardamento de um processo.

Floema – vaso que conduz a seiva elaborada nas plantas vasculares.

Fotossíntese - processo bioquímico metabólico, mediado pela clorofila e luz, no qual as plantas sintetizam carbonatos mais oxigénio e água a partir do dióxido de carbono atmosférico mais água. Em outras palavras é a conversão da energia luminosa em energia química.

Fototropismo - se move ou se flexiona em direcção à zona mais iluminada.

Friável - que se parte com facilidade com a mínima pressão, quebradiço.

Gâmeta - célula reprodutora sexuada normalmente apresentando a metade do número de cromossomas.

Gametófito - planta que produz gâmetas.

Gene – é unidade de hereditariedade e são segmentos de DNA. A função dos genes é dirigir a síntese de proteínas.

Género - subdivisão de uma família que agrupa espécies muito próximas.

Germoplasma – estrutura física vegetal dotada de caracteres hereditários capazes de gerar um novo indivíduo como: sementes, mudas, estacas ou outras partes de plantas.

Gineceu - conjunto dos órgãos femininos da flor formando o pistilo.

Habitat - plural habitats e em latim habitat - é o lugar específico onde uma determinada espécie pode ser encontrada, isto é, o local onde vive dentro do ecossistema. Local, região ou área do globo terrestre com características singulares de clima e acidentes geográficos, formando um sistema ecológico onde normalmente varias espécies vivem, podendo ser desde lodaçais, pântanos húmidos, florestas sombrias, dunas, rochas, mangues, subsolo, árvores, prados, montanhas e relvados, etc., que possuem o ambiente perfeito para a colonização de cada uma das espécies individuais, onde a fauna, flora e meio ambiente interagem para beneficiar a manutenção daquela biodiversidade. Portanto, no nosso planeta existem centenas de habitats que abrigam biodiversidades variadas.

Haplóide - o número de cromossomas de um gâmeta normal representado por n e que contém apenas um cromossoma de cada do pai e da mãe.

Heliotropismo – o indivíduo move-se seguindo a direcção do sol.

Hermafrodita - que possui os dois sexos na mesma flor.

Isolamento reprodutivo - mecanismos naturais que impedem o cruzamento de espécies muito semelhantes.

Meiose - processo de divisão celular que ocorre durante a gametogênese e que origina os gâmetas.

Melhoramento genético – processo de obtenção de indivíduos de qualidade superior através de cruzamentos assistidos e selecção.

Mitose - processo de divisão celular somática onde cada célula origina outras duas de igual carga cromossómica.

Mutação - em termos gerais a mutação é qualquer alteração súbita, permanente e hereditária no DNA.

Mutante - um gene onde ocorreu uma mutação, ou então um indivíduo portador do gene mutante.

Não disjunção - é a incapacidade de dois membros de um par de cromossomas se separarem durante a anáfase, de modo que ambos passam para a mesma célula filha.

Nicho ecológico - é o papel que o organismo desempenha no ecossistema. 0 nicho informa de que se alimenta uma espécie, a quem serve de alimento, como se reproduz, etc.

Ovário - a parte do pedúnculo mais próxima da flor, geralmente mais grossa, e que contém óvulos.

Permutação - sinónimo de crossing-over, que é a troca de material genético entre membros de um par de cromossomas.

Pétalas - partes da flor que ficam no interior do invólucro das sépalas, enquanto na forma de botão, e que se flectem para o plano anterior quando a flor se abre.

Pistilo - conjunto do androceu formado pelo ovário, estilete e estigma.

Plântula - pequena planta recém-nascida; uma orquídea nova, que ainda não floriu.

Pólen - espécie de fina poeira que esvoaça das anteras das plantas floríferas e cuja função é fecundar os óvulos, representando, assim, o elemento masculino da sexualidade vegetal.

Polinização - processo de fecundação sexual, que ocorre em plantas, envolvendo aves, insectos, vento, chuva, etc., pelos quais os gâmetas masculinos podem ser transportados ao estigma da mesma flor, ou outras flores do mesmo indivíduo, ou ainda flores de outros indivíduos, com o intuito de formar o zigoto.

Polipeptídeo – o mesmo que proteína.

Polissacarídeos - são polímeros constituídos por centenas de moléculas de carbonos ligados entre si. O amido é um exemplo de polissacarídeo composto por centenas de moléculas de glicose ligadas entre si, formando os carbonos de reserva.

População - é o conjunto de indivíduos da mesma espécie que vivem numa mesma área e num determinado período.

Prófase - primeiro estágio da divisão celular.

Proteína - o mesmo que polipeptídeo. São polímeros de aminoácidos ligados entre si.

Respiração - processo metabólico celular realizado por todos os seres vivos, praticamente o oposto da fotossíntese, na qual a energia dos carbonos é extraída para realizar todas as funções vitais. Neste processo, na presença de oxigénio e água os açúcares são convertidos em compostos fosforilados instáveis que liberam a energia na sua decomposição, tendo ao final do processo a formação de água e dióxido de carbono.

RNA - abreviatura que provém do inglês, significando "ribonucleic acid" (ácido ribonucleico).

Segregação - em genética é a separação dos genes alelos na meiose.


Selecção natural - é o mecanismo através do qual as populações se modificam adaptando-se em resposta ao meio ambiente.

Taxon - plural taxa - unidade de classificação formada por uma categoria ou um grupo de organismos com características definitórias ao qual se dá um nome latino ou latinizado.

Telófase - estágio da divisão celular que se inicia quando os cromossomas alcançam os pólos opostos da célula e começa o estrangulamento que origina as células-filhas.

Trissomia - o estado no qual existe um cromossoma a mais em cada célula, de modo que há três representantes por célula de um determinado cromossoma, ao contrário de dois.

Variabilidade – variações a que as espécies estão sujeitas pela evolução, desenvolvimento, meio ambiente e factores genéticos.


Xilema – vaso que conduz a seiva bruta nas plantas vasculares. O mesmo que vaso lenhoso.

Zigoto - célula que se origina da fusão dos gâmetas.


Fontes:

http://www.orchidstudium.com/ga.html

Trombose vs Acidente vascular cerebral

Um acidente vascular cerebral, ou vulgarmente conhecido como AVC, caracteriza-se por uma interrupção da irrigação sanguínea que sustenta o cérebro com oxigénio e glicose, ocasionando a perda da funcionalidade dos neurónios. Já a trombose é a formação de um coágulo de sangue (também conhecido como trombo) dentro de um vaso sanguíneo no cérebro, geralmente sobre uma placa de gordura (acumulação de colesterol nas paredes das artérias, conhecido como processo de arteriosclerose). Isto leva à obstrução total ou parcial do vaso. Os locais mais frequentes para estas ocorrências são as artérias carótidas e cerebrais. Um AVC provocado por uma trombose tem o nome de AVC
trombótico.







Fig. 1- Trombose






Fig. 2- Acidente Vascular Cerebral

Fontes:

http://promoverasaude12a.blogspot.com/2009/01/avc-vs-trombose.html

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.igc.gulbenkian.pt/sites/soliveira/img/trombose.jpg&imgrefurl=http://www.igc.gulbenkian.pt/sites/soliveira/tiposAVCs.html&usg=__HhTh7cJIvUPNGOYyO5miofDWv2s=&h=382&w=477&sz=25&hl=pt-PT&start=1&um=1&tbnid=30z7vvi13y4CaM:&tbnh=103&tbnw=129&prev=/images%3Fq%3Dtrombose%26hl%3Dpt-PT%26um%3D1



Ovelha Dolly

Clonagem

A clonagem é um processo natural ou artificial em que são produzidas cópias de outros indivíduos, como por exemplo, animais, ou seja, a clonagem é um processo que origina um clone. Os clones, por sua vez, são um conjunto de indivíduos que dão origem a outros por reprodução assexuada, isto é, um clone é um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz (célula inicial).

A clonagem natural ocorre quando não há participação de células sexuais (gâmetas), ou seja, quando não há fecundação. É o caso das bactérias, da maioria dos protozoários e algumas leveduras.

A clonagem artificial é uma técnica aplicada em vegetais e animais. É uma forma de reprodução assexuada produzida em laboratório, de forma artificial, baseada num único património genético. A partir de uma célula-mãe ocorre a produção de uma ou mais células, idênticas entre si e à original, que são os clones. Os indivíduos que resultam deste processo têm as mesmas características genéticas do doador. É o caso do processo de clonagem no qual resultou a ovelha Dolly e os bezerros George e Charlie.

Embora até agora estas técnicas tenham obtido resultados animadores a percentagem de sucesso ainda é baixa tendo os cientistas previsto que a sua utilização em humanos se traduziria em elevadas taxas de má formação e mortalidade.

A clonagem artificil nos animais pode ser realizada de duas formas:

Separando-se as células de um embrião no seu estádio inicial de multiplicação celular:

· Originam-se indivíduos exactamente iguais quanto ao património genético, mas diferentes de qualquer outro já existente.

Substituindo o núcleo de um óvulo por outro proveniente de uma célula de um indivíduo já existente – clonagem por transferência de núcleos:

· Reproduz assexuadamente um indivíduo igual a outro previamente existente, pela substituição do material nuclear.

Ovelha Dolly

A clonagem em mamíferos é uma técnica relativamente recente, tendo sido efectuada com êxito pela primeira vez em 1996, quando foi clonada artificialmente uma ovelha, a ovelha Dolly, a partir das células mamárias de um indivíduo já adulto. Este processo de clonagem em animais consiste numa transferência de núcleos de células somáticas.

O processo de clonagem na ovelha Dolly foi realizado por uma técnica de clonagem artificial pelo facto de ter sido realizado em laboratório obtendo-se por uma técnica in vítro embriões geneticamente idênticos por separação das células de um embrião obtido por fecundação. Os embriões obtidos completaram o seu desenvolvimento no útero. Dolly formou-se a partir de um só progenitor geneticamente idêntica e descendente de uma só célula inicial. Neste processo de clonagem não houve fecundação e o processo de divisão no qual resultou a ovelha Dolly foi a mitose. Por estas razões, Dolly é um clone.

A obtenção da ovelha Dolly não foi um processo fácil porque foram necessárias muitas tentativas e só uma teve sucesso. Este sucesso relativamente à obtenção da ovelha Dolly conduziu à proliferação de técnicas de clonagem reprodutivas e diversificaram-se os mamíferos clonados.

A ovelha Dolly não ultrapassou a idade dos 6 anos porque apresentava um envelhecimento precoce devido ao facto de possuir telómeros mais gastos. Os telómeros são partes do cromossoma responsáveis pela divisão celular. Dolly, acabou por ser abatida uma vez que apresentava cancro no pulmão e sofria de artrite e de outras doenças degenerativas.

O maior feito dos cientistas, foi fazer com que uma célula adulta se tornasse totipotente de novo, ou seja, que fosse capaz de expressar toda a informação genética. As células totipotentes possuem a capacidade de se diferenciarem em diferentes tipos de células.

Processo de clonagem da ovelha Dolly



Os cientistas isolaram uma célula mamária congelada de uma ovelha de cabeça branca com seis anos de idade (ovelha Finn Dorset) e colocaram-na numa cultura com baixa concentração de nutrientes. Com isto, a célula entrou num estado de latência e deixou de crescer. Ao mesmo tempo, foram retirados oócitos não fertilizados de uma ovelha de cabeça preta (ovelha Scottish Blackface). Depois, deu-se a extracção do núcleo de um oócito e conservou-se o resto da célula. Através de um processo de eletrofusão ocorreu a união do núcleo da ovelha de cabeça branca com o oócito sem núcleo da ovelha de cabeça preta e deu-se início à divisão celular: uma célula dividiu-se em duas, duas em quatro, quatro em oito e assim sucessivamente. Mais tarde, formou-se uma massa de células internas formando-se o embrião. Após 6 dias de desenvolvimento o embrião é chamado de blastocisto. O blastocisto foi colocado no útero de uma outra ovelha de cabeça negra funcionando como “barriga de aluguer”. Após 5 meses de gestação, nasceu uma ovelha de cabeça branca, a ovelha Dolly.~

Vantagens e Desvantagens

A clonagem apresenta algumas vantagens:

· Obtenção de produtos úteis para terapêutica;

· Obtenção de oócitos para transplantes;

· Recuperação de espécies em extinção

Apesar desta tecnica de clonagem ter sido um sucesso, apresenta algumas desvantagens:

· A taxa de sucesso é pequena e, muitas vezes, os indivíduos nascem com deformações e morrem pouco depois do nascimento;

A possibilidade de clonar um animal, utilizando a transferência de um núcleo de uma célula diferenciada, evidencia que o núcleo de uma célula especializada pode perder a sua especificidade, comportando-se como um núcleo de um ovo a partir do qual ocorre o desenvolvimento de um ser multicelular com uma grande diversidade de tipos de células, a qual depende do controlo da expressão dos genes.

Fontes:

http://www.google.pt/

Universo de Vida – Biologia – Porto Editora – Pereira, Luís Gustavo, Pereira, Susana


Ângulo de atrito

Questão - central:

“Qual a influência do ângulo de vertente e da água no deslizamento de terrenos?”

Teoria:

Ocupação antrópica, problemas de ordenamento e zonas de vertente.

Princípios:


1. O atrito é uma força que se opõe ao movimento.

2. É a partir do ângulo de declive máximo que os detritos caem.

3. As zonas de vertente são locais de instabilidade geomorfológica, onde existe, muitas vezes, um declive acentuado sendo, por isso, uma zona de erosão muito acentuada.

4. Os movimentos em massa consistem em deslocamentos, em zonas de vertente, de grandes volumes de materiais, solo ou de substrato rochoso, devido à acção da gravidade.

5. As forças de resistência são as forças que se opõem ao movimento. Alguns exemplos de forças de resistência são o atrito e a coesão das partículas.


Conceitos:

1. Atrito;
2.
Movimentos em massa;
3. Zona de vertente;
4. Ângulo de atrito;
5.
Areia fina;
6. Areia grossa;
7.
Areão;
8.
Calhaus;
9.
Força de resistência;
10.
Ângulo de declive máximo.


Observações:



Vídeo 1 -Areia fina seca


Vídeo 2 - Areia grossa seca


Video 3 - Areão seco


Vídeo 4 - Calhaus secos

Vídeo 5 - Areia fina humedecido

Vídeo 6 - Areia grossa humedecida

Vídeo 7 - Areão humedecido

Vídeo 8 - Calhaus humedecidos

Vídeo 9 - Areia fina saturada

Vídeo 10 - Areia grossa saturada
Vídeo 11 - Areão saturado

Vídeo 12 - Calhaus saturados

Observações:

Material geológico

Material seco

Distância (cm)

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Velocidade (cm/s)

Areia fina

24

A cair: 25º

Tudo: 27º

6

V=24:6=4

Areia grossa

22

A cair: 15º

Tudo: 20º

5

V=22:5=4,4

Areão

23

A cair: 13º

Tudo: 22º

6

V=23:6=3,8

Calhaus

21

A cair: 12º

Tudo: 24º

18

V=21:18=1,17





Material geológico

Material humedecido

Distância (cm)

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Velocidade (cm/s)

Areia fina

23

90º

(infinito)

Areia grossa

24

A cair: 75º

28

V=24:28=0,86

Areão

23

A cair: 40º

16

V=23:16=1,44

Calhaus

21

A cair: 15º

Tudo: 25º

5

V=21:5=4,2





Material geológico

Material saturado

Distância (cm)

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Velocidade (cm/s)

Areia fina

22

A cair: 20º

Tudo: 22º

25

V=22:25=0,88

Areia grossa

22

A cair: 30º

Tudo: 38º

18

V=22:18=1,22

Areão

22

A cair: 20º

Tudo: 24º

9

V=22:9=3,8

Calhaus

20

A cair: 10º

Tudo: 11º

1

V=20:1=20




Conclusão:

Com esta actividade prática podemos concluir que existem três factores essenciais que condicionam a ocorrência, ou não, de um deslizamento de terras.

Um dos factores é a natureza dos materiais. Materiais maiores e mais arredondados são os que mais facilmente deslizam pois há pouca coesão entre eles e o facto de serem arredondados diminui a área sujeita a atrito.
O segundo factor é a quantidade de água presente nos materiais. Alguma água pode ajudar na coesão dos materiais mais pequenos como a areia fina mas tem pouca ou nenhuma influência nos materiais como os calhaus. Contudo, excesso de água pode causar um deslizamento. Percebemos assim porque é que a maioria dos deslizamentos de terras acontece após grande precipitação.
O terceiro factor é o declive da vertente. Como podemos verificar na actividade, quanto maior for o declive maior é a probabilidade de deslizamento e podemos concluir que é o factor que mais influência a ocorrência de deslizamentos.


 
TNB