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Ciclo das rochas

O que é o ciclo das rochas?

O ciclo das rochas foi pela primeira vez descrito em 1785 pelo escocês James Hutton, numa apresentação oral diante da Royal Society of Edimburg.
Este é um diagrama que procura de uma forma esquemática, representar todo o dinamismo existente na Terra, que leva às mudanças das rochas de uma classe genética a outra. Cada uma destas transformações se dá em função de um conjunto de fenómenos físico-químicos, que no seu conjunto representam quase a totalidade dos fenómenos estudados em Geologia.
A compreensão deste diagrama e seu perfeito domínio, só é possível através do entendimento de cada uma das transformações por que passam as rochas.Poderíamos chamá-lo de Diagrama Totalizador em Geologia.
Como o próprio nome diz, o Ciclo das rochas, baseia-se no conhecimento de que as rochas transformam-se ao longo do tempo geológico, voltando ao ponto de partida, como se estivéssemos diante de um moto perpétuo. No entanto, sabemos hoje, que uma rocha ao voltar à mesma classe genética à qual já pertenceu um dia, ela não o faz sem que haja significativas mudanças na sua composição química, a nível dos elementos maiores, menores, traços ou na composição isotópica dos seus elementos químicos. Estas mudanças poderão ou não estar visíveis na sua composição mineralógica.
Podemos imaginar o ciclo das rochas como sendo um movimento contínuo sobre uma espiral, onde se dá uma volta de 360 graus sem voltar-se exatamente ao mesmo lugar.
Os motores deste ciclo são as forças que atuam ao nível da superfície terrestre, dinâmica externa, intemperismo e erosão, e as forças internas, forças tectónicas. Este conjunto de fenómenos leva a uma permanente reciclagem das rochas, e dos seus respectivos minerais, sendo responsável pela aparência da Terra actualmente ser, significativamente, diferente do que foi antigamente e de como será no futuro, pois os três grupos de rochas - magmáticas, sedimentares e metamórficas, transformam-se continuamente na natureza num conjunto de processos geológicos com o passar do tempo.

Esquema do ciclo das rochas:




Processo do ciclo das rochas:

O Ciclo das Rochas inicia-se com a destruição das rochas da superfície pela acção de agentes externos, como o intempéries e a erosão ou a aglutinação de ambos. A intempérie é o processo de degradação das rochas e acontece quando, as rochas, expostas à atmosfera sofrem um ataque erosivo, provocado pelo clima, que pode modificar o seu aspecto físico ou a sua composição mineralógica. A erosão é o processo de desgaste mecânico, efectuado pelas águas correntes, pelo vento, pelo movimento das geleiras e pelos mares.
Os produtos resultantes da destruição são transportados por diversos fluidos, passando a circular sobre a superfície terrestre por acção do calor solar e pela gravidade.
Quando cessa a energia que os fazem circular, eles depositam-se nas regiões mais baixas, formando então as rochas sedimentares.
Com o passar do tempo as rochas sedimentares são sepultadas a grandes profundidades, sofrendo consequentemente o efeito do calor terrestre e se tornando cada vez mais duras.
Nos níveis mais profundos, cerca de 10 a 30 km, a temperatura e a pressão são maiores, acontecendo a transformação em rochas metamórficas.
A temperatura continua aumentando cada vez mais, ocorre a fusão e a rocha transforma-se em rocha magmática intrusiva.
Devido a acção do movimento do manto, ocorre o processo de levantamento dessa rocha magmática, cada vez mais, ela tende a subir a níveis superiores.
Após milhões de anos, finalmente a rocha chega a superfície terrestre e novamente começa a sofrer a acção dos agentes externos, reiniciando assim o ciclo.


  • Rochas magmáticas

As rochas magmáticas são originadas a partir da consolidação do magma, sendo que através de sua textura pode-se determinar as condições geológicas em que estas rochas se formaram. Ao saber a textura, consegue-se determinar o tamanho e a disposição dos minerais que compõem a rocha.
Quando a consolidação do magma ocorre dentro da crosta terrestre, de modo que o resfriamento seja lento dando condições para que os cristais se desenvolvam sucessivamente, as rochas originadas deste processo são denominadas rochas plutónicas. A textura deste tipo de rocha é geralmente equigranular fanerítica, significando que os minerais que a constituem, possuem uma boa formação e um tamanho considerável.
Em condições onde ocorra o extravasamento do magma na superfície, passando do estado líquido para o gasoso num pequeno intervalo de tempo, as rochas originadas serão denominadas rochas vulcânicas ou extrusivas, cuja textura será vítrea, como consequência do pequeno intervalo de tempo que impossibilita a cristalização dos minerais. Caso o início da cristalização ocorra dentro das câmaras magmáticas, os cristais serão transportados pelo magma até a superfície, e com a alta variação de temperatura existente entre as câmaras e a superfície, a lava se consolidará muito rapidamente e formará um tipo textura denominado de textura porfirítica. Pode-se ainda ocorrer um tipo de textura denominado vesicular. A textura vesicular aparece quando da lava são liberados gases na forma de bolhas, que posteriormente ficam retidas pela consolidação da própria lava.
Dá-se a denominação pegmatitos a rochas que foram originadas a partir de um magma que possui uma grande quantidade de gases e elementos voláteis. O magma nestas condições apresenta-se numa forma bastante fluida e possibilitará a formação de cristais cujo tamanho chega a ser bastante elevado.
As rochas podem ser consideradas ácidas, básicas ou neutras. Isto está directamente relacionado com o teor de silício que a rocha apresenta em sua composição. Falamos em rochas ácidas quando os teores de silício forem superiores a 65%, havendo a formação de silicatos e de cristais de quartzo. As rochas neutras são aquelas cujo teor de silício vai de 52 a 65%. E por fim temos as rochas básicas onde o teor de silício vai de 45 a 52%, não havendo a formação de quartzo.


Fig.1 - Rocha magmática

  • Rochas sedimentares

Rochas sedimentares ou estratificadas são formadas pelo agrupamento de sedimentos. Esses sedimentos são pedaços de outras rochas que se soltam com a acção do vento, da temperatura, da água ou de geleiras.
Esses sedimentos podem variar de tamanho de uma partícula de poeira até pedras de vários metros. Normalmente são varridos para dentro dos rios que os transportam pelo seu leito e finalmente são depositados em lagos ou no mar. Os sedimentos podem ser também restos de plantas e animais. Nesse caso são chamados fósseis. Uma camada inferior de sedimentos sofre pressão das camadas superiores com sedimentos mais recentes. Com o tempo, essa pressão é suficiente para compactar os sedimentos. Com a acção de material mineral dissolvido, que serve como um cimento, formam-se as rochas sedimentares. As rochas sedimentares cobrem de 70% a 75% da superfície da Terra.
Rochas sedimentares oferecem informações sobre a história do ambiente em que se encontram. O xisto é constituído por minúsculos grãos de lama e argila e só pode se formar em águas calmas ou no fundo do mar. Por outro lado as rochas calcárias são formadas próximo de recifes de coral ou onde há movimento nas águas, que trazem os sedimentos, como praias, canais de rios. É importante lembrar que onde existiu um mar, pode hoje não existir mais.
É fácil reconhecer uma rocha sedimentar. Além de serem compostas de sedimentos, são formadas por camadas, daí serem também conhecidas como rochas estratificadas. Um excelente lugar para ver essas camadas bem claramente é no Grand Canyon nos EUA, formado pelas rochas calcárias arenito e xisto.
As rochas sedimentares podem ser divididas em duas categorias principais: as que se formam de partículas minerais que se desprendem da Terra e são transportadas pelo vento, pela água ou pelo gelo, e as que se formam devido à precipitação química dos minerais, à transformação de matéria orgânica em rocha ou à evaporação de água contida nos minerais.
Dentro da primeira categoria podem ser incluídas as rochas piroclásticas, que também são consideradas rochas ígneas, pois embora se originem de vulcões, são fragmentos lançados na atmosfera nas erupções explosivas, e depositados como sedimentos. As rochas sedimentares que se originam da precipitação química de minerais são bastante frequentes em mares e lagos rasos de água quente. Quando a água do mar se torna saturada, começa a depositar os pequenos sedimentos no fundo. Um bom exemplo disso é o sal. Onde o clima é árido, a água é retirada do mar e depositada em salinas onde evapora, deixando para trás o sal. O sal nada mais é do que rocha de mineral halite.




Fig.2 - Rocha sedimentar

  • Rochas metamórficas


São rochas cuja composição e textura originais foram alteradas pelo calor e pela pressão existente nas profundidades da crosta terrestre.

O metamorfismo que produz-se como resultado tanto da pressão como da temperatura recebe o nome de dinamotérmico ou regional.
Já o metamorfismo originado pelo calor ou pela intrusão de rochas magmáticas recebe o nome de térmico ou de c
ontacto.



Fig. 3- Rocha metamórfica

Imagem obtida de:

http://fossil.uc.pt/pags/transf.dwt

Fonte:


http://www.google.pt/

Glossário de Biologia

Aberração cromossómica - Qualquer anormalidade numérica ou estrutural do cromossoma.

Albinismo vegetal - Doença genética recessiva na qual deixa de ser sintetizada a clorofila.

Albino - Indivíduo portador de albinismo vegetal.

Alelo - Genes que ocupam o mesmo lucos em um par de cromossomas homólogos. Os alelos são formas alternativas de um gene.

Alelo composto - Expressão utilizada para descrever os casos onde estão presentes dois alelos mutantes diferentes aocontráriode um normal e outro mutante.

Alogamia - polinização cruzada.

Amido – polissacarídeo de reserva dos vegetais superiores.

Amorfa - sem forma definida.

Ancestral comum - um antepassado compartilhado por duas ou mais linhagens de taxa.

Anáfase - a fase da mitose ou meiose em que os cromossomas começam a migrar para os pólos opostos da célula a partir do alinhamento equatorial.

Androceu - conjunto dos órgãos masculinos da flor.

Angiosperma - grupo de plantas floríferas que produzem sementes no interior do pericarpo.

Anomalia - anormalidade, irregularidade.

Antera - conjunto dos órgãos que representam a porção masculina ou androceu, no caso das Orchidaceae, o assoalho da antera, clonando, polinário, rostelo, tecas e a capa da antera.

Biocenose ou comunidade - é o conjunto de populações de diversas espécies que habitam uma mesma região num determinado período.

Biodiversidade – é a variedade de vida no planeta incluindo: a variedade genética dentro das populações e espécies; a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos; a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.

Biologia Molecular - é a ciência que estuda os seres vivos e os fenómenos vitais em relação às propriedades da sua estrutura molecular.

Biosfera faixa da Terra onde toda a vida, seja ela animal ou vegetal, ocorre. Esta faixa inclui a superfície da Terra, parte do subsolo, mares, oceanos, rios, lagos, e uma parte da atmosfera.

Biótopo - área física na qual os organismos adaptados a ela e as condições ambientais se apresentam praticamente uniformes.

Cariótipo - grupo de características utilizadas para identificar um jogo cromossómico particular.

Carotenóides - pigmentos acessórios que participam na fotossíntese responsáveis pelas cores vermelho alaranjadas até amarelas.

Carpelo - conjunto de órgãos que compõem o gineceu.

Categoria - nível ocupado por um taxon na hierarquia de Lineu (espécie, ordem, subclasse ou phylum)

Células sexuais - o mesmo que gâmeta. O conjunto de células originadas durante o final da gametogénese e cada uma delas possui a metade da carga cromossómica.

Células somáticas - o conjunto normalmente diplóide das células que compõem o indivíduo a partir do zigoto, excepto os gâmetas.

Celulose - polissacarídeo estrutural das plantas.

Centrómero - ponto de heterocromatina onde se juntam os braços dos cromossomas replicados, através da constrição primária.

Cito genética - estudo dos cromossomas e as suas técnicas de visualização e classificação morfológica.

Cladística - a Sistemática Filogenética no qual se adicionam os postulados da análise cladística.

Clado - do grego klados que significa ramo. Um grupo monofilético em um cladograma.

Cladograma - diagrama em forma de árvore que mostra as relações filogenéticas entre clados ou ramos.

Classificação - acção de ordenar os seres vivos em grupos, ou seja, distribuí-los por categorias em função das relações de parentesco.

Clone - todas as diversas manifestações vegetativas (divisões, propagação meristemática, etc.) de uma única planta de orquídea, cultivada originalmente de uma só semente. Uma linhagem celular proveniente por mitose de uma única célula ancestral.

Clorofila - pigmento verde, principal responsável pela fotossíntese, que ocorre tanto em células eucarióticas das plantas superiores como também em células procarióticas.

Cromossoma - pequenas organelos microscópicas, visíveis no material nuclear das células em divisão, e que são tensamente coráveis pelos corantes básicos. São basicamente constituídos de DNA em uma estrutura de prteína.

Cromossomas homólogos Cada par de cromossomas, um de origem materna e o outro de origem paterna.

Cromossomas somáticos são o conjunto dos cromossomas de um indivíduo excepto os cromossomas sexuais.

Dendrograma - qualquer diagrama semelhante a uma árvore.

Diplóide - a carga cromossómica normal das células somática.

DNA - abreviatura que provém do inglês significando "desoxyribonucleic acid" (ácido desoxirribonucleico).

Dormência - período de pausa ou descanso vegetativo da planta.

Ecologia - é a ciência que estuda o relacionamento dos seres vivos entre si e com o meio ambiente.

Ecossistema - é o conjunto formado pelo meio ambiente físico (solo, água, ar) e a comunidade dos seres vivos que se relacionam com o meio ambiente.

Endosperma - tecido de reserva de energia das sementes.

Espécie - em Biologia é definida como sendo um conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si estruturalmente, fisiologicamente e bioquimicamente e que se reproduzem naturalmente, originando descendentes férteis, formando populações colonizando áreas e que possuem algum mecanismo de isolamento reprodutivo para evitar o cruzamento entre as espécies aparentadas.

Evolução - é a ciência que se ocupa dos processos que geram mudanças ao longo das linhagens dos seres vivos.

Fenótipo - conjunto dos genes que se expressam em um único indivíduo. O fenótipo é responsável pelos caracteres que podem ser vistos ou detectados indirectamente e reflecte a aparência do indivíduo, ou sejssão de qualquer gene como característica física, bioquímica ou fisiológica.

Filogenia - denominação do padrão de relações e parentesco dos organismos.

Filogenia molecular - classificação filogenética dos organismos segundo as suas características moleculares, tipicamente baseada nas sequências dos aminoácidos das proteínas ou nas sequências dos nucleotídeos do DNA, ou até mesmo em compostos ou grupos de compostos exclusivos de uma espécie ou um grupo de espécies. Muito do material actualmente pesquisado encontra-se nos plastídeos, mitocôndrias e no genoma nuclear.

Filograma - é uma árvore que mostra relações genealógicas entre organismos.

Fito - hormonas - são hormonas vegetais compostos de moléculas produzidos em várias regiões da planta e que normalmente agem em concentrações muito baixas em outras regiões ou tecidos cuja função é o início, término, aceleração ou retardamento de um processo.

Floema vaso que conduz a seiva elaborada nas plantas vasculares.

Fotossíntese - processo bioquímico metabólico, mediado pela clorofila e luz, no qual as plantas sintetizam carbonatos mais oxigénio e água a partir do dióxido de carbono atmosférico mais água. Em outras palavras é a conversão da energia luminosa em energia química.

Fototropismo - se move ou se flexiona em direcção à zona mais iluminada.

Friável - que se parte com facilidade com a mínima pressão, quebradiço.

Gâmeta - célula reprodutora sexuada normalmente apresentando a metade do número de cromossomas.

Gametófito - planta que produz gâmetas.

Gene é unidade de hereditariedade e são segmentos de DNA. A função dos genes é dirigir a síntese de proteínas.

Género - subdivisão de uma família que agrupa espécies muito próximas.

Germoplasma estrutura física vegetal dotada de caracteres hereditários capazes de gerar um novo indivíduo como: sementes, mudas, estacas ou outras partes de plantas.

Gineceu - conjunto dos órgãos femininos da flor formando o pistilo.

Habitat - plural habitats e em latim habitat - é o lugar específico onde uma determinada espécie pode ser encontrada, isto é, o local onde vive dentro do ecossistema. Local, região ou área do globo terrestre com características singulares de clima e acidentes geográficos, formando um sistema ecológico onde normalmente varias espécies vivem, podendo ser desde lodaçais, pântanos húmidos, florestas sombrias, dunas, rochas, mangues, subsolo, árvores, prados, montanhas e relvados, etc., que possuem o ambiente perfeito para a colonização de cada uma das espécies individuais, onde a fauna, flora e meio ambiente interagem para beneficiar a manutenção daquela biodiversidade. Portanto, no nosso planeta existem centenas de habitats que abrigam biodiversidades variadas.

Haplóide - o número de cromossomas de um gâmeta normal representado por n e que contém apenas um cromossoma de cada do pai e da mãe.

Heliotropismo o indivíduo move-se seguindo a direcção do sol.

Hermafrodita - que possui os dois sexos na mesma flor.

Isolamento reprodutivo - mecanismos naturais que impedem o cruzamento de espécies muito semelhantes.

Meiose - processo de divisão celular que ocorre durante a gametogênese e que origina os gâmetas.

Melhoramento genético processo de obtenção de indivíduos de qualidade superior através de cruzamentos assistidos e selecção.

Mitose - processo de divisão celular somática onde cada célula origina outras duas de igual carga cromossómica.

Mutação - em termos gerais a mutação é qualquer alteração súbita, permanente e hereditária no DNA.

Mutante - um gene onde ocorreu uma mutação, ou então um indivíduo portador do gene mutante.

Não disjunção - é a incapacidade de dois membros de um par de cromossomas se separarem durante a anáfase, de modo que ambos passam para a mesma célula filha.

Nicho ecológico - é o papel que o organismo desempenha no ecossistema. 0 nicho informa de que se alimenta uma espécie, a quem serve de alimento, como se reproduz, etc.

Ovário - a parte do pedúnculo mais próxima da flor, geralmente mais grossa, e que contém óvulos.

Permutação - sinónimo de crossing-over, que é a troca de material genético entre membros de um par de cromossomas.

Pétalas - partes da flor que ficam no interior do invólucro das sépalas, enquanto na forma de botão, e que se flectem para o plano anterior quando a flor se abre.

Pistilo - conjunto do androceu formado pelo ovário, estilete e estigma.

Plântula - pequena planta recém-nascida; uma orquídea nova, que ainda não floriu.

Pólen - espécie de fina poeira que esvoaça das anteras das plantas floríferas e cuja função é fecundar os óvulos, representando, assim, o elemento masculino da sexualidade vegetal.

Polinização - processo de fecundação sexual, que ocorre em plantas, envolvendo aves, insectos, vento, chuva, etc., pelos quais os gâmetas masculinos podem ser transportados ao estigma da mesma flor, ou outras flores do mesmo indivíduo, ou ainda flores de outros indivíduos, com o intuito de formar o zigoto.

Polipeptídeo o mesmo que proteína.

Polissacarídeos - são polímeros constituídos por centenas de moléculas de carbonos ligados entre si. O amido é um exemplo de polissacarídeo composto por centenas de moléculas de glicose ligadas entre si, formando os carbonos de reserva.

População - é o conjunto de indivíduos da mesma espécie que vivem numa mesma área e num determinado período.

Prófase - primeiro estágio da divisão celular.

Proteína - o mesmo que polipeptídeo. São polímeros de aminoácidos ligados entre si.

Respiração - processo metabólico celular realizado por todos os seres vivos, praticamente o oposto da fotossíntese, na qual a energia dos carbonos é extraída para realizar todas as funções vitais. Neste processo, na presença de oxigénio e água os açúcares são convertidos em compostos fosforilados instáveis que liberam a energia na sua decomposição, tendo ao final do processo a formação de água e dióxido de carbono.

RNA - abreviatura que provém do inglês, significando "ribonucleic acid" (ácido ribonucleico).

Segregação - em genética é a separação dos genes alelos na meiose.

Selecção natural - é o mecanismo através do qual as populações se modificam adaptando-se em resposta ao meio ambiente.

Taxon - plural taxa - unidade de classificação formada por uma categoria ou um grupo de organismos com características definitórias ao qual se dá um nome latino ou latinizado.

Telófase - estágio da divisão celular que se inicia quando os cromossomas alcançam os pólos opostos da célula e começa o estrangulamento que origina as células-filhas.

Trissomia - o estado no qual existe um cromossoma a mais em cada célula, de modo que há três representantes por célula de um determinado cromossoma, ao contrário de dois.


Variabilidade variações a que as espécies estão sujeitas pela evolução, desenvolvimento, meio ambiente e factores genéticos.

Xilema vaso que conduz a seiva bruta nas plantas vasculares. O mesmo que vaso lenhoso.

Zigoto - célula que se origina da fusão dos gâmetas.

Clonagem

A clonagem é um processo natural ou artificial em que são produzidas cópias de outros indivíduos, como por exemplo, animais, ou seja, a clonagem é um processo que origina um clone. Os clones, por sua vez, são um conjunto de indivíduos que dão origem a outros por reprodução assexuada, isto é, um clone é um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz (célula inicial).

A clonagem natural ocorre quando não há participação de células sexuais (gâmetas), ou seja, quando não há fecundação. É o caso das bactérias, da maioria dos protozoários e algumas leveduras.

A clonagem artificial é uma técnica aplicada em vegetais e animais. É uma forma de reprodução assexuada produzida em laboratório, de forma artificial, baseada num único património genético. A partir de uma célula-mãe ocorre a produção de uma ou mais células, idênticas entre si e à original, que são os clones. Os indivíduos que resultam deste processo têm as mesmas características genéticas do doador. É o caso do processo de clonagem no qual resultou a ovelha Dolly e os bezerros George e Charlie.

Embora até agora estas técnicas tenham obtido resultados animadores a percentagem de sucesso ainda é baixa tendo os cientistas previsto que a sua utilização em humanos se traduziria em elevadas taxas de má formação e mortalidade.


A clonagem artificial nos animais pode ser realizada de duas formas:

Separando-se as células de um embrião no seu estádio inicial de multiplicação celular:

· Originam-se indivíduos exactamente iguais quanto ao património genético, mas diferentes de qualquer outro já existente.

Substituindo o núcleo de um óvulo por outro proveniente de uma célula de um indivíduo já existente – clonagem por transferência de núcleos:

· Reproduz assexuadamente um indivíduo igual a outro previamente existente, pela substituição do material nuclear.


Ovelha Dolly

A clonagem em mamíferos é uma técnica relativamente recente, tendo sido efectuada com êxito pela primeira vez em 1996, quando foi clonada artificialmente uma ovelha, a ovelha Dolly, a partir das células mamárias de um indivíduo já adulto. Este processo de clonagem em animais consiste numa transferência de núcleos de células somáticas.

O processo de clonagem na ovelha Dolly foi realizado por uma técnica de clonagem artificial pelo facto de ter sido realizado em laboratório obtendo-se por uma técnica in vítro embriões geneticamente idênticos por separação das células de um embrião obtido por fecundação. Os embriões obtidos completaram o seu desenvolvimento no útero. Dolly formou-se a partir de um só progenitor geneticamente idêntica e descendente de uma só célula inicial. Neste processo de clonagem não houve fecundação e o processo de divisão no qual resultou a ovelha Dolly foi a mitose. Por estas razões, Dolly é um clone.

A obtenção da ovelha Dolly não foi um processo fácil porque foram necessárias muitas tentativas e só uma teve sucesso. Este sucesso relativamente à obtenção da ovelha Dolly conduziu à proliferação de técnicas de clonagem reprodutivas e diversificaram-se os mamíferos clonados.

A ovelha Dolly não ultrapassou a idade dos 6 anos porque apresentava um envelhecimento precoce devido ao facto de possuir telómeros mais gastos. Os telómeros são partes do cromossoma responsáveis pela divisão celular. Dolly, acabou por ser abatida uma vez que apresentava cancro no pulmão e sofria de artrite e de outras doenças degenerativas.

O maior feito dos cientistas, foi fazer com que uma célula adulta se tornasse totipotente de novo, ou seja, que fosse capaz de expressar toda a informação genética. As células totipotentes possuem a capacidade de se diferenciarem em diferentes tipos de células.


Processo de clonagem da ovelha Dolly:



Os cientistas isolaram uma célula mamária congelada de uma ovelha de cabeça branca com seis anos de idade (ovelha Finn Dorset) e colocaram-na numa cultura com baixa concentração de nutrientes. Com isto, a célula entrou num estado de latência e deixou de crescer. Ao mesmo tempo, foram retirados oócitos não fertilizados de uma ovelha de cabeça preta (ovelha Scottish Blackface). Depois, deu-se a extracção do núcleo de um oócito e conservou-se o resto da célula. Através de um processo de eletrofusão ocorreu a união do núcleo da ovelha de cabeça branca com o oócito sem núcleo da ovelha de cabeça preta e deu-se início à divisão celular: uma célula dividiu-se em duas, duas em quatro, quatro em oito e assim sucessivamente. Mais tarde, formou-se uma massa de células internas formando-se o embrião. Após 6 dias de desenvolvimento o embrião é chamado de blastocisto. O blastocisto foi colocado no útero de uma outra ovelha de cabeça negra funcionando como “barriga de aluguer”. Após 5 meses de gestação, nasceu uma ovelha de cabeça branca, a ovelha Dolly.

Vantagens e Desvantagens

A clonagem apresenta algumas vantagens:

· Obtenção de produtos úteis para terapêutica;

· Obtenção de oócitos para transplantes;

· Recuperação de espécies em extinção

Apesar de esta técnica de clonagem ter sido um sucesso, apresenta algumas desvantagens:

· A taxa de sucesso é pequena e, muitas vezes, os indivíduos nascem com deformações e morrem pouco depois do nascimento;

A possibilidade de clonar um animal, utilizando a transferência de um núcleo de uma célula diferenciada, evidencia que o núcleo de uma célula especializada pode perder a sua especificidade, comportando-se como um núcleo de um ovo a partir do qual ocorre o desenvolvimento de um ser multicelular com uma grande diversidade de tipos de células, a qual depende do controlo da expressão dos genes.

Relatório em "V" de Gowin de Geologia

Questão-Central:

“Qual a influência do ângulo de vertente e da água no deslizamento de terrenos?”

Teoria:

Ocupação antrópica e problemas de ordenamento.

Princípios:

1. Atrito: força que se opõe ao movimento.

2. Ângulo de declive máximo: a partir deste ângulo os detritos caem.

3. Vertente: as zonas de vertente são locais de instabilidade geomorfológica, onde existe, muitas vezes, um declive acentuado sendo, por isso, uma zona de erosão muito acentuada.

4. Deslizamento de terrenos: movimento de terras.

5. Grau de coesão dos materiais geológicos: agregação de partículas

Conceitos:

1.Atrito;
2.
Deslizamento de terrenos;
3.
Vertente;
4. Ângulo de atrito;
5.
Areia fina;
6. Areia grossa;
7.Areão;
8.Calhaus;
9. Material seco;
10.
Material húmido.


Observações:

Video 1 - Areia fina seca


Video 2 - Areia grossa seca


Video 3 - Areão seco


Video 4 - Calhaus secos


Video 5 - Areia fina humedecida

Video 6 - Areia grossa humedecida

Video 7 - Areão humedecido


Video 8 - Calhaus humedecidos

Video 9 - Areia fina saturada

Video 10 - Areia grossa saturada


Video 11 - Areão saturado


Video 12 - Calhaus saturados

Resultados:





(Clicar nas tabelas para visualizar melhor)

Conclusão:

Com esta actividade prática podemos concluir que existem três factores essenciais que condicionam a ocorrência, ou não, de um deslizamento de terras.
Um dos factores é a natureza dos materiais. Materiais maiores e mais arredondados são os que mais facilmente deslizam pois há pouca coesão entre eles e o facto de serem arredondados diminui a área sujeita a atrito.
O segundo factor é a quantidade de água presente nos materiais. Alguma água pode ajudar na coesão dos materiais mais pequenos como a areia fina mas tem pouca ou nenhuma influência nos materiais como os calhaus. Contudo, excesso de água pode causar um deslizamento. Percebemos assim porque é que a maioria dos deslizamentos de terras acontece após grande precipitação.
O terceiro factor é o declive da vertente. Como podemos verificar na actividade, quanto maior for o declive maior é a probabilidade de deslizamento e podemos concluir que é o factor que mais influência a ocorrência de deslizamentos.




 
TNB