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Ovelha Dolly

Clonagem

A clonagem é um processo natural ou artificial em que são produzidas cópias de outros indivíduos, como por exemplo, animais, ou seja, a clonagem é um processo que origina um clone. Os clones, por sua vez, são um conjunto de indivíduos que dão origem a outros por reprodução assexuada, isto é, um clone é um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz (célula inicial).

A clonagem natural ocorre quando não há participação de células sexuais (gâmetas), ou seja, quando não há fecundação. É o caso das bactérias, da maioria dos protozoários e algumas leveduras.

A clonagem artificial é uma técnica aplicada em vegetais e animais. É uma forma de reprodução assexuada produzida em laboratório, de forma artificial, baseada num único património genético. A partir de uma célula-mãe ocorre a produção de uma ou mais células, idênticas entre si e à original, que são os clones. Os indivíduos que resultam deste processo têm as mesmas características genéticas do doador. É o caso do processo de clonagem no qual resultou a ovelha Dolly e os bezerros George e Charlie.

Embora até agora estas técnicas tenham obtido resultados animadores a percentagem de sucesso ainda é baixa tendo os cientistas previsto que a sua utilização em humanos se traduziria em elevadas taxas de má formação e mortalidade.

A clonagem artificil nos animais pode ser realizada de duas formas:

Separando-se as células de um embrião no seu estádio inicial de multiplicação celular:

· Originam-se indivíduos exactamente iguais quanto ao património genético, mas diferentes de qualquer outro já existente.

Substituindo o núcleo de um óvulo por outro proveniente de uma célula de um indivíduo já existente – clonagem por transferência de núcleos:

· Reproduz assexuadamente um indivíduo igual a outro previamente existente, pela substituição do material nuclear.

Ovelha Dolly

A clonagem em mamíferos é uma técnica relativamente recente, tendo sido efectuada com êxito pela primeira vez em 1996, quando foi clonada artificialmente uma ovelha, a ovelha Dolly, a partir das células mamárias de um indivíduo já adulto. Este processo de clonagem em animais consiste numa transferência de núcleos de células somáticas.

O processo de clonagem na ovelha Dolly foi realizado por uma técnica de clonagem artificial pelo facto de ter sido realizado em laboratório obtendo-se por uma técnica in vítro embriões geneticamente idênticos por separação das células de um embrião obtido por fecundação. Os embriões obtidos completaram o seu desenvolvimento no útero. Dolly formou-se a partir de um só progenitor geneticamente idêntica e descendente de uma só célula inicial. Neste processo de clonagem não houve fecundação e o processo de divisão no qual resultou a ovelha Dolly foi a mitose. Por estas razões, Dolly é um clone.

A obtenção da ovelha Dolly não foi um processo fácil porque foram necessárias muitas tentativas e só uma teve sucesso. Este sucesso relativamente à obtenção da ovelha Dolly conduziu à proliferação de técnicas de clonagem reprodutivas e diversificaram-se os mamíferos clonados.

A ovelha Dolly não ultrapassou a idade dos 6 anos porque apresentava um envelhecimento precoce devido ao facto de possuir telómeros mais gastos. Os telómeros são partes do cromossoma responsáveis pela divisão celular. Dolly, acabou por ser abatida uma vez que apresentava cancro no pulmão e sofria de artrite e de outras doenças degenerativas.

O maior feito dos cientistas, foi fazer com que uma célula adulta se tornasse totipotente de novo, ou seja, que fosse capaz de expressar toda a informação genética. As células totipotentes possuem a capacidade de se diferenciarem em diferentes tipos de células.

Processo de clonagem da ovelha Dolly



Os cientistas isolaram uma célula mamária congelada de uma ovelha de cabeça branca com seis anos de idade (ovelha Finn Dorset) e colocaram-na numa cultura com baixa concentração de nutrientes. Com isto, a célula entrou num estado de latência e deixou de crescer. Ao mesmo tempo, foram retirados oócitos não fertilizados de uma ovelha de cabeça preta (ovelha Scottish Blackface). Depois, deu-se a extracção do núcleo de um oócito e conservou-se o resto da célula. Através de um processo de eletrofusão ocorreu a união do núcleo da ovelha de cabeça branca com o oócito sem núcleo da ovelha de cabeça preta e deu-se início à divisão celular: uma célula dividiu-se em duas, duas em quatro, quatro em oito e assim sucessivamente. Mais tarde, formou-se uma massa de células internas formando-se o embrião. Após 6 dias de desenvolvimento o embrião é chamado de blastocisto. O blastocisto foi colocado no útero de uma outra ovelha de cabeça negra funcionando como “barriga de aluguer”. Após 5 meses de gestação, nasceu uma ovelha de cabeça branca, a ovelha Dolly.~

Vantagens e Desvantagens

A clonagem apresenta algumas vantagens:

· Obtenção de produtos úteis para terapêutica;

· Obtenção de oócitos para transplantes;

· Recuperação de espécies em extinção

Apesar desta tecnica de clonagem ter sido um sucesso, apresenta algumas desvantagens:

· A taxa de sucesso é pequena e, muitas vezes, os indivíduos nascem com deformações e morrem pouco depois do nascimento;

A possibilidade de clonar um animal, utilizando a transferência de um núcleo de uma célula diferenciada, evidencia que o núcleo de uma célula especializada pode perder a sua especificidade, comportando-se como um núcleo de um ovo a partir do qual ocorre o desenvolvimento de um ser multicelular com uma grande diversidade de tipos de células, a qual depende do controlo da expressão dos genes.

Fontes:

http://www.google.pt/

Universo de Vida – Biologia – Porto Editora – Pereira, Luís Gustavo, Pereira, Susana


Ângulo de atrito

Questão - central:

“Qual a influência do ângulo de vertente e da água no deslizamento de terrenos?”

Teoria:

Ocupação antrópica, problemas de ordenamento e zonas de vertente.

Princípios:


1. O atrito é uma força que se opõe ao movimento.

2. É a partir do ângulo de declive máximo que os detritos caem.

3. As zonas de vertente são locais de instabilidade geomorfológica, onde existe, muitas vezes, um declive acentuado sendo, por isso, uma zona de erosão muito acentuada.

4. Os movimentos em massa consistem em deslocamentos, em zonas de vertente, de grandes volumes de materiais, solo ou de substrato rochoso, devido à acção da gravidade.

5. As forças de resistência são as forças que se opõem ao movimento. Alguns exemplos de forças de resistência são o atrito e a coesão das partículas.


Conceitos:

1. Atrito;
2.
Movimentos em massa;
3. Zona de vertente;
4. Ângulo de atrito;
5.
Areia fina;
6. Areia grossa;
7.
Areão;
8.
Calhaus;
9.
Força de resistência;
10.
Ângulo de declive máximo.


Observações:



Vídeo 1 -Areia fina seca


Vídeo 2 - Areia grossa seca


Video 3 - Areão seco


Vídeo 4 - Calhaus secos

Vídeo 5 - Areia fina humedecido

Vídeo 6 - Areia grossa humedecida

Vídeo 7 - Areão humedecido

Vídeo 8 - Calhaus humedecidos

Vídeo 9 - Areia fina saturada

Vídeo 10 - Areia grossa saturada
Vídeo 11 - Areão saturado

Vídeo 12 - Calhaus saturados

Observações:

Material geológico

Material seco

Distância (cm)

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Velocidade (cm/s)

Areia fina

24

A cair: 25º

Tudo: 27º

6

V=24:6=4

Areia grossa

22

A cair: 15º

Tudo: 20º

5

V=22:5=4,4

Areão

23

A cair: 13º

Tudo: 22º

6

V=23:6=3,8

Calhaus

21

A cair: 12º

Tudo: 24º

18

V=21:18=1,17





Material geológico

Material humedecido

Distância (cm)

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Velocidade (cm/s)

Areia fina

23

90º

(infinito)

Areia grossa

24

A cair: 75º

28

V=24:28=0,86

Areão

23

A cair: 40º

16

V=23:16=1,44

Calhaus

21

A cair: 15º

Tudo: 25º

5

V=21:5=4,2





Material geológico

Material saturado

Distância (cm)

Ângulo de atrito

Tempo (s)

Velocidade (cm/s)

Areia fina

22

A cair: 20º

Tudo: 22º

25

V=22:25=0,88

Areia grossa

22

A cair: 30º

Tudo: 38º

18

V=22:18=1,22

Areão

22

A cair: 20º

Tudo: 24º

9

V=22:9=3,8

Calhaus

20

A cair: 10º

Tudo: 11º

1

V=20:1=20




Conclusão:

Com esta actividade prática podemos concluir que existem três factores essenciais que condicionam a ocorrência, ou não, de um deslizamento de terras.

Um dos factores é a natureza dos materiais. Materiais maiores e mais arredondados são os que mais facilmente deslizam pois há pouca coesão entre eles e o facto de serem arredondados diminui a área sujeita a atrito.
O segundo factor é a quantidade de água presente nos materiais. Alguma água pode ajudar na coesão dos materiais mais pequenos como a areia fina mas tem pouca ou nenhuma influência nos materiais como os calhaus. Contudo, excesso de água pode causar um deslizamento. Percebemos assim porque é que a maioria dos deslizamentos de terras acontece após grande precipitação.
O terceiro factor é o declive da vertente. Como podemos verificar na actividade, quanto maior for o declive maior é a probabilidade de deslizamento e podemos concluir que é o factor que mais influência a ocorrência de deslizamentos.


Lamarckismo vs Darwinismo vs Neodarwinismo


Lamarckismo

Darwinismo

Neodarwinismo

Ambiente

Motor de evolução

Motor de evolução, mas a Natureza selecciona os indivíduos mais aptos

Motor de evolução, mas a Natureza selecciona os indivíduos mais aptos

Variabilidade

Não há variabilidade intra-específica

Há variabilidade intra-específica;

Não sabe explicar porque é que existe variabilidade genética

Há variabilidade intra-específica;

Sabe explicar a variabilidade através da genética (teoria sintética da evolução)

Mecanismos de evolução

Lei do uso e do desuso;

Lei dos caracteres adquiridos;

Lei da gradação;

Lei da transformação das espécies;

Selecção natural;


Sobrevivência do mais apto;

Selecção natural;


Sobrevivência do mais apto;

Transmissão de características

Lei da herança dos caracteres adquiridos;

Reprodução diferenciada;

Reprodução diferenciada;




Fig.1- Darwin
Fig.2- Lamarck


Imagens obtidas de:

Fontes:
Terra, Universo de Vida" Biologia e Geologia-11º Ano

Dados que apoiram a formação da teoria de Darwin

Dados geológicos

Charles Lyell foi o geólogo que mais influenciou Darwin, através dos seus princípios mais relevantes, em que ele diz que as leis naturais são constantes no espaço e no tempo, o passado explica-se através dos dados do presente e que na Terra ocorreram mudanças geológicas lentas e graduais.Darwin verificou estes princípios, porque ao encontrar fósseis a milhares de metros de altura, conclui assim, que a terra está constantemente a mudar. Assim, tal como a Terra teve tempo para evoluir lenta e gradualmente, as espécies também têm esse tempo para evoluir lenta e gradualmente.

Dados biogeográficos

O que constitui este dado, é o facto de Darwin ter ficado impressionado, com as ilhas Galápagos, pois estas possuíam uma grande diversidade de fauna e flora.Assim, concluiu que as ilhas foram, provavelmente, povoadas a partir do continente americano, que fez com que espécies diferentes se cruzassem entre si, originando novas espécies. No entanto, essas espécies, como viviam em diferentes locais, evoluíam de forma a adaptarem-se a essas condições.

Selecção artificial

Darwin, neste conceito, pode contar com a sua própria experiência, uma vez que ele era criador de pombos. Assim, sabia que ao cruzar indivíduos diferentes da mesma espécie, com características que se desejava, podia-se obter descendentes com essas mesmas características, de uma forma lenta e gradual, ao qual designou de selecção natural. A natureza escolhia os indivíduos com essas características mais apropriadas para aquele ambiente, no sentido de permitir uma melhor capacidade evolutiva (selecção natural).

Crescimento das populações

Darwin também se baseou na Teoria do economista Malthus sobre o crescimento de população. Segundo Malthus, a população humana teria problemas de alimentação no futuro, porque o seu crescimento e a produção de alimentos cresciam respectivamente em progressão geométrica e progressão aritmética, o que provocaria uma forte luta pela sobrevivência. Em cada geração, uma boa parte dos indivíduos é naturalmente eliminada, devido à competição pelo alimento, pelo refúgio, pelo espaço e à capacidade de fuga aos predadores e a isto dá-se o nome de “luta pela sobrevivência”.

Variabilidade intraespecífica

A grande diversidade de seres vivos e sobretudo a enorme variedade existente entre seres da mesma espécie constitui para Darwin, um dado importante no estabelecimento do Darwinismo. Segundo Darwin, os descendentes herdam as variações seleccionadas, que se vão acumulando ao longo do tempo. Pode, pois, considerar-se que o tempo e a reprodução diferencial (os indivíduos mais bem adaptados vivem durante mais tempo e reproduzem-se mais, transmitindo à descendência, enquanto os menos aptos deixam menos descendência) das formas favorecidas em relação às menos aptas produzem mudanças nas espécies existentes, conduzindo à formação de novas espécies.
Fontes:
"Terra, Universo de Vida" Biologia e Geologia - 11º Ano

O que é a simbiose?

A simbiose é uma relação vantajosa mútua entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes, ou seja, a simbiose é quando dois organismos de espécies diferentes vivem em contacto físico próximo para o benefício de ambos. A simbiose implica uma inter-relação de tal forma íntima entre os organismos envolvidos que se torna obrigatória. A simbiose pode ocorrer entre animais, plantas, fungos ou qualquer combinação entre eles. Cada organismo contribui activamente com algo que beneficia a sobrevivência do outro e, de volta, recebe algo em benefício próprio. Alguns exemplos de simbiose ocorrem entre o peixe palhaço e as anémonas marinhas que têm uma relação mutuamente benéfica e entre as abelhas e as flores.


Fig. 1 - Imagem representativa de uma simbiose.



Fig. 2 - Imagem representativa de uma simbiose
Imagens obtidas de:
Fontes:

http://ciencia.hsw.uol.com.br/simbiose.htm


 
TNB